segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Globalização ! O "antes" e o "agora".

O "Komintern", ou "internacional comunista", foi criado por Lenine em 1919 com o objectivo de criar uma "República Soviética Mundial", uma espécie de globalização "antes do tempo".
Em 1935, Estaline emenda a estratégia, que passa de "mundialista" a "europeísta", e dedica-a prioritariamente à organização de "Frentes Populares" contra os governos que não tinham em especial consideração "o paizinho dos povos", ou Bar Kokhba (1), como tanto apreciava ser denominado.

Essa alteração provocou o desespero e a raiva do "revolucionário" Trotsky (2), que tratou Kokhba ("Kóba") de "reformistas", uma heresia para a "inteligentzia" soviética. O resultado de semelhante anátema lançado por um dos fundadadores da "coisa" bolchevique, não se fez esperar, e foi (nunca melhor dizendo), retumbante. Em 1940, refugiado no México (talvez saudoso do Goulag) o senhor Trotsky ("kamarada" para os intimos) levou com uma picareta na cabeça, empunhada por outro "kamarada", aconselhado pelo ofendido Kokhba. Um "fait-divers" na democracia proletária !

Porém, a excelsa ideología do "todos em um" foi recuperada pelos "felows" da "Frankfurter Schule" que, desde "as terras do tio Sam", relançaram a "obra", desta feita baptizada como "democracia global" !
E aí temos o "programa" que a "pax amerikana" propõe, a golpes de canhão e de atentados terroristas, aos impios habitantes de um maravilhoso planeta chamado Gaia.

Protegidos pelo "Grande Arquitecto", pelos "brothers" de Adam Weishaupt e pelos pistoleiros da CIA, a Administração da pátria de Roosevelt e de Madeleine Albright, "dá à luz" um novo Komintern, agora denominado "National Endowment for Democracy" (NED), dirigido desde a "Freedom House" (FH), e cuja orquestração foi realizada, durante cerca de 20 anos, pelo ínclito democrata Carl Gershman, ex-militante do "Socialist Party".

No presente, a NED, a Freedom House e outros "think tanks", para gaúdio, júbilo, folgança e regozijo de todos nós, ingerem-se regularmente nas políticas de todos os Estados, com o consentimento activo dos "babosos" funcionários das partidocracias locais.
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(1) Bar Kokhba, nome de um judeu que lutou contra o Império de Roma
(2) Léon Trotski, de seu nome Lev Davidovich Bronstein, casado com Natalya Sedova, filha do banqueiro Abram Zhivotovsky.

2 comentários:

Anónimo disse...

La reunión de la Habana de 1966: Castro, Arafat......

Anónimo disse...

Brazo ejecutor de Trotski: el catalán Ramón Mercader