sábado, 22 de setembro de 2007

Por um mundo melhor !



.
.


objectivo e… finalidade
.
.
.
.


Neste inicio do século XXI a totalidade dos países dos cinco continentes está sob controlo de um "sistema politico oligárquico" que, dominando os meios financeiros mundiais, se impõe através de "regimes políticos" ideologicamente denominados "democratas", que difundem a sua omnipresença através de um modelo de vigilância em que o "ser humano", psicologicamente manipulado, aceita participar envolvendo-se numa ilusão de "progresso" e num "espartilho legislativo" para sua hipotética segurança.

Esse envolvimento é o resultado do "controlo", que os regimes políticos aplicam, com o objectivo de inserir cada "ser humano" no fluxo de informações que servirá de ferramenta aos programadores sociais, encarregues de manter a população entretenida e alimentada (o "panem et circenses" de Juvenal), e simultâneamente distanciada dos verdadeiros problemas de cada comunidade, tratados com displicência e desaforo pelos profissionais da política, componentes de organizações (partidos políticos) dirigidas por títeres do citado "sistema politico oligárquico".

O objectivo, a determinação final desse processo de "condução" (de "controlo") é dirigida pelos demagogos (gr. "demagogos", de "demos", povo + "agogos", condução, de "agein", conduzir), os "condutores do povo", e visa a manutenção do "poder politico" ("chefia do Estado") para enriquecimento de quem o detém !

Como já explicitamente argumentamos no "Sistema oligárquico e Regime democrático" ("Prometheus" de Junho/Julho 2007) o fundamento actual da denominada democracia é romper o equilibrio psíquico do "ser humano", através da dissociação da familia, da promoção de perversidades como a droga ou a homosexualidade, e do rebaixamento cultural através de um ensino reduzido a especializações orientadas à inclusão dos individuos num sistema profissional alienante. E aí sobressai o carácter demagógico dos actos políticos, conscientemente orientado à degradação ética e a um superlativo hedonista.
Os demagogos exaltam o "igualitarismo", o "processo eleitoral", a "liberdade de expressão", e o exausto "leitmotiv" do "Estado de Direito", como se não verificassemos diariamente a imensa falácia gerada a partir desses estribilhos.

Se analisarmos cada uma das exaltações proclamadas pela demagogia democrata (valha a tautologia), constataremos que :
- o igualitarismo é a afloramento do menor factor comum, um nivelamento pela mediocridade, uma concepção de justiça que nega o carácter subjectivo do valor ; a finalidade é evidente : é muito mais fácil dirigir uma multidão de mediocres, bovinamente aquiescentes, que enfrentar a exprobração de tribunos críticos e não demagogos.

- o processo eleitoral, o "nec plus ultra" da sua receita politica, é uma pretensa "livre escolha" que, objectivamente, está subordinada à selecção prévia de candidatos efectuada pelo regime e propagandeada pelos meios de informação, controlados pelo "poder financeiro" intimamente aliado ao "poder politico".

- a liberdade de expressão (a não confundir com "libertinagem verborreica", essa sim beneficiária de "ampla condescendência") está condicionada à "censura interna" dos meios de informação e de publicação, ademais de que a utilização dos mesmos não está ao alcance do comum dos mortais ; a utilização da "internet", sujeita a penalizações se demasiado contundente com os dogmas da "democracia", é um meio restrito que somente atinge uma minoria da população e, se trata de aprofundar temas para reflexão política (como o caso vertente), somente desperta a atenção de uma dúzia de "iniciados" (sendo optimista).

- o estafado tema do "Estado de Direito" é periodicamente lançado pelos ventiladores da "excelência jurídica" do "regime democrático", como se a legislação não fosse elaborada segundo os preceitos do próprio regime, e urdida pelos que o constituem ; alguns aduzirão que o argumento é pleonástico pois, como em qualquer outro regime, quem elabora as leis são sempre os que detêm o "poder politico", o que é indubitavelmente assertório, mas conduz a uma reflexão : se é um processo idêntico ao de outros regimes porque cacarejam os democratas essa obviedade ? Pura demagogia, sem dúvida !

Sem pretender teorizar sobre a actuação política directa, mantendo-nos na perspectiva metapolitica, consideramos que na conciliação de um "sistema politico" liberto de poderes financeiros sectários com um "regime politico" orientado ao florescimento cultural do indivíduo no seio de uma comunidade solidária, seria perfeitamente aceitável o "processo eleitoral" como arbitragem de propostas políticas, na exclusão absoluta de participação de qualquer tipo de "organização política partidária", e indubitavelmente promovida a liberdade de expressão e a consciencialização cultural, acompanhada por um ensino fundamentado no desenvolvimento do raciocinio critico.

Determinando-se a política pela estruturação e manutenção funcional de um grupo humano, consideramos dever actuar prioritariamente sobre o indivíduo mostrando-lhe os nefandos efeitos da promoção da mediocridade em forma de "igualitarismo", um estratagema já recorrido pelo cristianismo quando lutava pelo desmantelamento do Império de Roma e que ficou incubado na cultura europeia como uma espécie de matriz moral (religiosa que não ética).
A consequente proposta alternativa seria destinada a cultivar o valor da diferença, da alteridade no respeito de cada indivíduo no contexto de uma subsidiariedade envolvente à comunidade.
Deveriamos tornar sensivel a absoluta necessidade de uma legislação acorde com a finalidade de salvaguardar o equilibrio do "ser humano" no seio da familia e no seu relacionamento com a comunidade.

Em simultaneidade com os citados "principios", vigoraria o propósito de promover o "ser" antes que o "ter", considerando a economia como meio e não como objectivo, com total repúdio pela "usura" e pelo sacificio do "meio-ambiente" para promover processos industriais equivocados..

Somos decididamente favoráveis a uma comunidade onde seja natural a integração e a vivência do Homem, com o consequente afastamento de qualquer projecto de sociedade que pretenda impor procedimentos alienantes de comportamento (como na actualidade) com o único e preverso objectivo de fazer do "ser humano" um idiota consumidor, um ignaro cultural, um bastardo miscigenado e um produtor de riqueza em beneficio da "oligarquia" no poder.

Alcançaremos algum dia essa finalidade ?
Será que o raciocinio critico e a cultura poderão vencer a credulidade e o "panem et circenses" da "massa amorfa" que fundamenta a democracia ?
Não será simples pertinácia e renitência nossa considerar que algum dia o nosso vizinho deixará de ir gritar ao futebol para ler um livro ?

"Somente o sucesso demonstra que a tenacidade não é obstinação"
Jean Rostand (1894-1977) in "Aux Frontières du surhumain" - 1962

domingo, 16 de setembro de 2007

Mensagem !


.
.
acção política
desde a "sociedade civil"

.
.
.
Temos repetido que "Cultura é Poder", que é a compreensão filosófica da vivência em que estamos imersos e a alavanca que nos poderá catapultar para possíveis situações de renascimento politico.
Se analisarmos os vários componentes da sociedade em que estamos imersos, constataremos que a "acção política desde as instituições politicas" está sob controlo dos funcionários políticos que nos impõem um cenário ideológico redutor e intolerante, em que os "partidos políticos" actuam como desmotivadores de qualquer reflexão critica.

Pretender actuar desde a "jaula política" em que nos encerraram é uma obviedade quimérica, é dar voltas (como o "hamster") sem nada avançar.

Devemos concretizar a "acção política desde a sociedade civil", em debate frontal contra a manipulação do ensino e da informação, contra os actos de subordinação da oligarquia local perante os cripto-poderes mundialistas, contra o suborno e a corrupção, contra a inépcia e a incompetência, tendo presente que os "partidos políticos" são o verso multifacetado da moeda cuja face é o Estado…

Um cripto-poder, constituido pelos mais poderosos meios financeiros mundiais, decidiu converter o planeta numa propriedade privada e os seus habitantes em servos, em servos voluntários, como bem descreveu Etienne de La Boëtie (1530-1563), um estimado amigo de Montaigne, em "Discours de la servitude volontaire",
Com efeito, a servidão nem sempre é uma situação forçada (como a escravatura), nem uma imposição violenta, mas pode ser uma aceitação voluntária (embora por vezes "não-consciente") que conduz La Boëtie a colocar a pergunta : "porquê obedecemos ?".

Transposta a "servidão voluntária" à actualidade, obedecemos porque atribuimos ao "poder politico" um grau de legitimidade que ele não tem…
Esquecemos (ou não queremos lembrar) que os funcionários de um Estado ocupam essas funções porque são por nós mandatados para exercer as competências que lhes conferimos. Se têm poder é porque o povo lho confere !
É tempo de lhes fazermos entender que a função pela qual lhes pagamos não se reduz a férias em estâncias de luxo, deslocar-se em "limousines" e arvorar um ar de sobranceria e enfado.

São funcionários de um Estado pago com o dinheiro dos impostos de todos nós.
Para quando uma inquirição à fortuna acumulada por muitos "políticos" ?
Quanto custa ao povo português sustentar as reformas e pensões "douradas" de toda uma "fauna política" que algum dia se aproximou da mesa do orçamento ?

Não existe nenhum determinismo politico, e menos ainda histórico, que imponha o comportamento servil que diariamente observamos na sociedade que nos envolve, e para deixar de ser servo voluntário é suficiente agir em consequência, começando por exigir responsabilidades aos que aceitaram representar-nos no "pelouro politico".

Compreendamos que os políticos funcionam em circuito fechado "fabricando leis" que lhes permitem manter o poder, e com ele servir-se e a quem a ele lhes deu acesso.

Os funcionários do regime politico que suportamos, actuam como borboletas encandeadas, seguindo as normas de destruição identitária que lhe são ditadas pelo "cripto-poder", pelo "sistema politico global", sem se aperceberem que, como parasitas que são, desapareceram em simultâneo com o corpo parasitado.

Quanto a nós, "eleitores-pagadores de impostos", até quando continuaremos a avançar, como "lemmings", para o precipicio a que nos conduz a política suicidária dos funcionários a quem atribuimos poderes políticos ?

A deficiente educação, a promoção de vicios, a miscigenação que nos impõem, tudo coincide em transformar-nos em idiotas consumidores, em objectos de gozo, em formigas construtoras, para satisfação e desfrute de uma "corja política" e sua envolvente financeira !

É nosso convencimento de que, desde o "sistema politico", existe uma manipulação psicológica para que socialmente se imponha um comportamento generalizado de "servo voluntário", para o que colabora a imposição de cenários hedónicos de consumismo compulsivo, as modas de disfuncionalidade ética, os comportamentos sexuais aberrantes… A ignorância e a idiotia fazem o resto !

O desmantelamento do "regime politico" democrático (demagogo na forma e intolerante no conteúdo) somente poderá processar-se desde a "sociedade civil", pois a "jaula política" está bem aferrolhada e não permitirá nunca veleidades que o ponham em causa, mesmo que se façam eleições semanais ou mudança de governo cada 24 horas.

Se não compreendemos que o "regime democrático" é essencialmente demagogo, justificando-se na manutenção de uma corja política profissionalizada apoiada numa burguesia parola, numa massa de Gouvarinhos tão bem retratada pelo Eça… se não compreendemos a falácia que nos impõem, o "regime em funções" terá longa vida, e os funcionários da política muitas oportunidades de enriquecer à custa dos "eleitores-pagadores de impostos".