quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Perspectiva (VI)



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demagogia
como regime político
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Paralelamente ao Congresso de Viena de 1814/1815, e porque o czar Nicolau I não aceitou o sub-reptício plano que visava a destruição da Europa como grande potência mundial, a "ordem financeira oculta" controlada pelos bancos da familia Rothschild, com o apoio das seitas dos Illuminati e da Maçonaria, divulgadas por toda a Europa pelos exércitos napoleónicos, decidiu actuar pela subversão activa (dita "revolucionária").
A subversão das instituições, ideologicamente fundamentada na "cartilha marxista", passava pela destruição das tradições, e consequentemente, da cultura europeia !
O "projecto para uma Nova Ordem Mundial" foi então faseado segundo um planificação baseada na mitologia judaica, uma ordenação cabalística assumida como dogma e imposta como "princípio".

A 1ª fase consistia na vingança, no "Purim" descrito no "livro de Esther" ("Meguilat Ester").
Iniciou-se com a guerra de 1914/18, acção prévia à denominada "revolução russa de 1917", reflectida no "genocídio" de milhões de habitantes do Império Russo, incluindo o massacre da familia do czar Nicolau II, em Ekaterinenburg, por ordem expressa de Leon Trotsky (de seu nome Lev Bronstein), directo colaborador de Lenine.

A 2ª fase é o "holocausto", que o povo eleito deve padecer, segundo a profecia exposta no "livro de Daniel".
É preparada desde o fim da guerra de 1914/18, impondo à Alemanha derrotada, a "Paz de Versalhes", um autêntico repto que os alemães iriam seguramente contrariar.
Assim, a guerra de 1939/45 foi provocada para que se cumprisse a profecia de Daniel, que refere 6 milhões de mortos (reais ou não) mas, como dogma profético... indiscutível.

A 3ª fase é o também profético regresso do "povo eleito" à "Terra Prometida" ("Eratz Israel"), toda uma encenação de que os palestinianos ainda hoje pagam as consequências e de que o extremismo islâmico retira dividendos.

A 4ª fase relaciona-se com a profecia da vinda do Messias ("Massiah") que unificará todos os povos "da Terra" sob o controlo do "povo eleito".
Não devemos ver na profecia do "Massiah" a figura de "um indivíduo", mas sim "um conceito"…
A unificação pelo "Massiah", é a globalização a que estamos submetidos, aos regimes "democráticos" que nos igualam na mediocridade cultural e na inépcia crítica, colocando-nos como servos voluntários aos pés de quem nos maneja.

A introdução da demagogia através da democracia, o regime mais adaptado a essa finalidade (facto já constatado por Platão e Aristóteles), visa exactamente a consecução desta 4ª fase.
A arte do totalitarismo é utilizar a verborreia e as falsas promessas, não o uso das baionetas, obviamente não eliminadas, mas reservadas para situações que o regime considere de ameaça à manutenção do seu poder.
O actual modelo de democracia não impede que se diga… obriga a dizer, pretende que sejamos "uma imagem do mundo", um reflexo do espectáculo mediático que nos contorna ! E, por uma espécie de "homeostasia social", se não exercemos vontade própria, vamos desenvolvendo processos de adaptação que gradualmente nos transformam em "servos voluntários" de acções que "a priori" não aceitariamos.

"Ubi dubium ibi libertas"
(onde há dúvida, aí há liberdade)

Já na Antiguidade Clássica a demagogia era incutida através dos sofistas, possuidores da facilidade de palavra e redutáveis manobradores da arte do raciocínio.
Para atingir o seu objectivo, que era convencer, não hesitavam em explorar a inexperiência e a credulidade das "gentes" através da demagogia, da argumentação incorrecta e do raciocínio falacioso…

Se uma teoria política não é exigente nos seus propósitos, se não é culturalmente rigorosa, reduz-se a um simples rastejar através da mediocridade !

Não nos deixemos envolver por uma qualquer teoria que pretende impor um determinismo, um destino ("fatum") que apenas nos resta cumprir.
Quem nos pretende induzir a esse estado de "nirvana", engana-nos, falseando-nos o passado e impondo-nos um presente que nos levará a um futuro indesejável.
Devemos ter uma clara consciência da importância do passado como condicionante do presente e projecção no futuro !

"Aquele que esquece a História condena-se a repeti-la !", afirmava Jorge Santayana (1863-1952).

"Tendes coragem, oh meus irmãos ? Estais decididos ?
Não da coragem perante testemunhas, mas da coragem dos solitários,
da coragem das águias de que nenhum deus é espectador ?
Nietzsche in "Also sprach Zarathustra"
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3 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Historiador Livre disse...

Já abrimos o nosso blogue: http://revisionismoemlinha.blogspot.com

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.